"Hermínio Loureiro é uma pessoa que está a mais no futebol e a sua manifesta intenção de não continuar no cargo é apenas a constatação da sua impotência, como presidente da Liga, em criar um quadro adequado ao desenvolvimento do sector", declarou Rui Alves à Agência Lusa.

Na sua opinião, "não é admissível que ao fim de três anos de mandato em termos estruturais tudo continue na mesma".

Rui Alves sustentou que é necessário implementar no futebol português "uma estrutura semelhante à implementada na Inglaterra, na Alemanha ou na Holanda", mas, para isso, defendeu que é preciso "criar uma rotura que este presidente nunca procurou".

O presidente do Nacional reafirmou que "o modelo adequado para a Direcção da Liga passa por um conselho de administração forte, liderado por um presidente que entenda que a Liga é dona da competição e que as receitas da competição devem ser divididas de igual forma pelos que nela participam".

Rui Alves mostrou cautela quanto à possibilidade de assumir ele próprio uma candidatura à presidência da Liga.
"Só serei candidato depois de ouvir alguns dirigentes e se entender que a maioria deles querem uma outra solução e um outro rumo para o futebol português, a começar pela imediata centralização dos direitos televisivos", referiu.

Hermínio Loureiro, que já exerceu o cargo de deputado pelo PSD, eleito pelo circulo de Aveiro,  poderá voltar, assim, às lides politicas, caso seja eleito presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis no próximo domingo.

O presidente da Liga adiantou que até Maio, quando termina o seu mandato na Liga de clubes, tudo fará para cumprir com o programa apresentado junto dos clubes e adeptos de futebol.

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