Rui Borges antecipou, este sábado, o dérbi frente ao Benfica.

Que grupo encontrou: "Encontrei um grupo com vontade de treinar, de jogar e de ganhar. Completamente ligado àquilo que era a nossa mensagem, a querer ouvir, entender. Tentámos, enquanto equipa técnica, ser curtos, não passar demasiada informação em pouco tempo, ir diluindo, para tentar perceber se conseguem encaixar algumas pequenas coisas que podem ser importantes. Um grupo motivado e com vontade de jogar, competir e aprender".

O Benfica é favorito? "Não, não entrego o favoritismo ao Benfica. É um dérbi, são jogos diferentes, competitivos, jogamos em casa e os adeptos serão muito importantes. Será um grande jogo, muito competitivo. Em alguns momentos, mais do que a qualidade, vai ser o lado competitivo que vai levar o jogo para bom ou menos bom. Favoritismo, para mim, é igual nesse sentido. Foco-me em ganhar. E lá está, o favoritismo é um se. Quero é ganhar perante os nossos adeptos".

Condições para chegar o bicampeonato? "O Sporting é candidato ao título, ponto final. É tão simples quanto isso. Às vezes, valorizamos demasiado as palavras, ou os pontos, e não estamos a 10 pontos. O Sporting é candidato ao título. É uma grande equipa, candidato, e lutará até ao fim para voltar a ser campeão".

Poderemos ter um Gyokeres de regresso ao melhor nível. "Não tenho dúvidas nenhumas de que o Viktor vai voltar aos golos. É um jogador diferenciado e pode dar muito à equipa, ele e os colegas têm noção disso. Precisamos de tirar rendimento dele, mas também dos nossos médios, extremos, alas, laterais... Não podemos é dar demasiada importância à fase menos positiva. O Sporting está em todas as competições, eles só têm de estar motivados, concentrados, acreditar no processo do novo treinador e seguir o caminho. Depois, no fim, logo vemos do que fomos capazes. Tenho toda a certeza no mundo de que seremos capazes de muita coisa boa".

Grau de importância da partida, já que nunca venceu o Benfica. "Poderá acontecer. Isso não é tão linear. Se olharem para o meu passado... Já defendi em 5x2x3, em 4x4x2, já atacámos em vários sistemas, construímos noutros. O sistema é uma coisa, o resto são dinâmicas, olhando também para a qualidade individual, personalidade, tomadas de decisão. Vamos tentando sempre perceber de que forma conseguimos tirar o melhor de cada um. E sermos melhores, que é o que queremos. Mais do que o sistema, é conseguir fazê-los acreditar e perceber, em pouco tempo, pequenas coisas que serão importantes dentro do que poderão dar ao jogo. Se se agarrarem a essas pequenas coisas, vamos ser fortes".

Mudança de sistema: "Poderá acontecer. Isso não é tão linear. Se olharem para o meu passado... Já defendi em 5x2x3, em 4x4x2, já atacámos em vários sistemas, construímos noutros. O sistema é uma coisa, o resto são dinâmicas, olhando também para a qualidade individual, personalidade, tomadas de decisão. Vamos tentando sempre perceber de que forma conseguimos tirar o melhor de cada um. E sermos melhores, que é o que queremos. Mais do que o sistema, é conseguir fazê-los acreditar e perceber, em pouco tempo, pequenas coisas que serão importantes dentro do que poderão dar ao jogo. Se se agarrarem a essas pequenas coisas, vamos ser fortes".

Sporting é a equipa em Portugal: "Têm de acreditar, são campeões nacionais e têm de acreditar. Treino o Sporting e claramente é a melhor equipa em Portugal. No ano passado, senti que era a equipa mais forte e por isso é que foram campeões. Eles têm de se lembrar que são campeões, mas não adianta só dizê-lo, temos de mostrar que somos os melhores. Quando faltar inspiração, a atitude não pode faltar porque podemos ganhar com a atitude, na vontade que não pode faltar. Somos campeões nacionais, somos bons, mas não chega só falar e temos de o demonstrar".

Atitude para defrontar o Benfica. "Podemos ir buscar algumas coisas em relação ao que era o adversário. Em relação ao que era a minha equipa anterior, não. Os jogadores são diferentes, a equipa também. Há hábitos muito diferentes. Nada preocupado nesse sentido, mas não existe comparação para mim. Em relação ao adversário, é tentar perceber coisas das quais podemos tirar partido, percebendo também o que eles nos fizeram. Coisas diferentes, equipas diferentes, e foco-me no que os meus jogadores podem e poderão dar amanhã".

Lições que aprendeu depois de defrontar o Benfica. "Podemos ir buscar algumas coisas em relação ao que era o adversário. Em relação ao que era a minha equipa anterior, não. Os jogadores são diferentes, a equipa também. Há hábitos muito diferentes. Nada preocupado nesse sentido, mas não existe comparação para mim. Em relação ao adversário, é tentar perceber coisas das quais podemos tirar partido, percebendo também o que eles nos fizeram. Coisas diferentes, equipas diferentes, e foco-me no que os meus jogadores podem e poderão dar amanhã".

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