O presidente do Benfica, o antigo futebolista internacional Rui Costa, classificou hoje a data da morte de Chalana como “um dia muito triste para toda a nação benfiquista” e “até para todos os amantes do futebol”.
“É um dia muito triste para toda a nação benfiquista, diria até para todos os amantes do futebol”, disse o dirigente ‘encarnado’, em declarações à BenficaTV.
Para Rui Costa, Chalana é considerado, entre os jogadores profissionais da sua geração e da geração do próprio ‘maestro’, “talvez, o maior génio do futebol português”.
“É ver partir um dos maiores génios do futebol nacional e dos maiores símbolos do clube, que terá, com toda a certeza, um lugar na história do clube para todo o sempre, por tudo aquilo que ele fez e tudo aquilo que foi”, declarou ainda.
Rui Costa salientou ainda que Chalana foi o seu “último treinador em campo” como jogador profissional.
Com início da formação no Barreirense, Chalana chegou ao Benfica em 1974/75, ainda com idade de júnior e mudou-se em 1984/85 para o Bordéus, clube no qual esteve três anos antes de regressar às 'águias', terminando a carreira com uma época no Belenenses (1990/91) e outra no Estrela da Amadora (1991/92).
Chalana estreou-se pela equipa principal dos 'encarnados' em 07 de março de 1976, então com apenas 17 anos e 25 dias, na altura o mais jovem a estrear-se na I divisão.
Ao serviço da seleção, 'Chalanix' fez parte da equipa que chegou às meias-finais do Euro84, sendo eleito mesmo para a equipa do torneio. Com a camisola ‘das quinas’, foi internacional por 27 vezes, com dois golos marcados, entre 1976 e 1988.
Após o final da carreira, Chalana esteve vários anos ligados à formação do Benfica e chegou mesmo a assumir o comando técnico da equipa principal das 'águias' em duas ocasiões, em 2002/03 e em 2007/08.
Na primeira passagem, esteve apenas um encontro aos comandos das 'águias', substituindo Jesualdo Ferreira antes do regresso de Toni, enquanto em 2007/08 fez os dois últimos jogos, numa temporada em que Fernando Santos começou no banco e foi substituído por José Antonio Camacho.
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