O treinador do Benfica abordou esta sexta-feira as alternativas para a posição de Fejsa no meio-campo, e considerou que tanto Samaris como Filipe Augusto têm dado conta do recado.
Na conferência de imprensa de antevisão do jogo do próximo sábado com o Boavista, Rui Vitória foi questionado sobre a ausência de Samaris no jogo da Liga dos Campeões frente ao CSKA, e se tem alternativas no plantel do Benfica para jogar na posição de Fejsa.
"O Samaris esteve quatro jogos de fora, não competiu numa fase inicial e não jogou neste, com o CSKA. O Filipe Augusto tem jogado mais. O que posso dizer é que estas análises são factuais. Na minha vida sou uma pessoa sensível, mas não funciono só por sensações: os dados objetivos é que me orientam. É com base nisso que vêm as escolhas dos treinadores. Os jogadores têm dado conta do recado", começou por dizer Rui Vitória sobre as alternativas a Fejsa no meio-campo.
"Se não houvesse lesões ou castigos, estaríamos todos disponíveis. As trocas têm de acontecer por causa dessas coisas. Quanto ao Filipe, foi o jogador que mais correu em campo frente ao CSKA, o segundo que mais passou, o que mais passes fez para a frente, que ganhou mais duelos, com uma série de indicadores positivos", acrescentou o técnico do Benfica sobre as recentes prestações de Filipe Augusto no meio-campo encarnado.
Em relação às saídas no sector defensivo, e se essas mudanças têm tido alguma influência no rendimento da equipa do Benfica, Rui Vitória recordou que no ano passado teve de lidar com as saídas de jogadores importantes, e frisou que independentemente das ausências 'os processos são semelhantes'.
"No ano passado estávamos a falar sobre quem ia substituir o Renato Sanches e o Gaitán e encontrou-se. Claro que houve alterações e que saíram jogadores de grande qualidade. Se houvesse muitos jogadores como o Nélson Semedo e como o Ederson eles não os vinham buscar aqui. O André Almeida e o Jardel foram dos jogadores mais importantes na conquista do tri-campeonato há dois anos. Pode haver um jogo ou outro que corre pior, pode demorar um pouco mais a afinar processos, mas tudo vai ficar no ponto. Temos de fazer nuances, mas não temos de alterar processos radicalmente, o André não é o Nélson, mas os processos são semelhantes", sentenciou Rui Vitória sobre o assunto.
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