Análise ao jogo: "Criámos o suficiente para marcar, para ganhar. Contra uma equipa que não teve um bloco baixo, foi baixíssimo, que defendeu como foi, como pôde... Houve muito antijogo, que nos quebrou muito o ritmo, principalmente na segunda parte e foi muito permitido. Mesmo assim fomos guerreiros, a equipa acreditou. Quando tudo previa que íamos marcar o segundo golo sofremos aquele segundo golo de uma forma que não estávamos à espera. O Trincão estava até na linha para entrar, sentíamos que o adversário estava debilitado, cansado, que já estava sem energia e a equipa estava muito bem no jogo. Previa-se o nosso golo, sofremos, quisemos novamente voltar a marcar, enfim!"

Penáltis por marcar: "Há penáltis por marcar. Na primeira parte houve um penálti por marcar - não vi ainda, mas os meus adjuntos já viram e confio neles -, depois falhamos um, no último lance também acho que é penálti sobre o Galeno."

Maus resultados: "Há mais jogos para ganhar. Não conseguimos ganhar um jogo que era nosso e que nós precisávamos ganhar, por questões pontuais e de classificação, mas estávamos fortes. Estamos cientes do trabalho que fizemos, do que temos de continuar a fazer. Às vezes um clique muda tudo e andamos também à procura desse clique na Liga porque em termos de Liga Europa estamos exemplares. Vão chegar, com certeza, os resultados na Liga. Isto é uma maratona, faltam 28 jogos, há muito jogo para jogar e pontos para conquistar. Muito para recuperar aquilo que pretendemos. Se eu fosse inferior, se não criássemos, se não fossemos melhores, se calhar estava a dizer que não estávamos a ser bons. Mas estamos a ser bons, podíamos ser mais eficazes. A concretização das oportunidades que criámos são fundamentais para ganhar os jogos. É difícil, para nós equipa que trabalha tanto, que constrói tanto, que cria tanto, merecemos todos mais. Somos guerreiros e os guerreiros estão aqui para a luta”.