O FC Porto reforçou em 2019/20 o domínio das edições da I Liga portuguesa de futebol com 18 formações, ao somar o 13.º título em 22 campeonatos disputados em 34 jornadas.

Dois anos depois, Sérgio Conceição voltou a comandar os ‘dragões’ à conquista da principal prova do calendário nacional, ao vencer um campeonato que parecia perdido, face aos sete pontos de atraso para o Benfica, após 19 jornadas.

O técnico de 45 anos é o único treinador dos ‘azuis e brancos’ com títulos a 18 equipas desde que, em 2014/15, voltaram as 34 rondas, pois os restantes foram conquistados pelos ‘encarnados’.

O Benfica venceu em 2014/15 com Jorge Jesus ao ‘leme’ e, nas duas épocas seguintes, ganhou a prova sob o comando de Rui Vitória, que ainda teve participação no título de 2018/19, embora o grande obreiro tenha sido Bruno Lage.

Na primeira ‘era’ do campeonato a 18 (1989/90 e 1991/92 a 2005/06), os ‘dragões’ exerceram um domínio avassalador, com 11 títulos, em 16 possíveis, perdendo apenas dois para o Sporting, outros tantos para o Benfica e um para o Boavista.

Os ‘dragões’ ganharam em 1989/90 sob o comando de Artur Jorge, e ‘bisaram’ com o brasileiro Carlos Alberto Silva, em 1991/92 e 1992/93, com o inglês Bobby Robson, em 1994/95 e 1995/96, e com António Oliveira, em 1996/97 e 1997/98.

Em 1998/99, Fernando Santos tornou-se o ‘engenheiro do penta’, escrevendo o quinto título consecutivo do FC Porto, feito que há dois anos a equipa liderada por Sérgio Conceição negou ao Benfica, de Rui Vitória.

Depois de três anos sem títulos, José Mourinho também ‘bisou’ (2002/03 e 2003/04), em épocas ‘coroadas’ com vitórias na Taça UEFA e Liga dos Campeões, respetivamente, antes do título conduzido pelo holandês Co Adriaanse, em 2005/2006.

Por seu lado, o Benfica ganhou em 1993/94, com Toni, e em 2004/05, sob o comando do italiano Giovanni Trapattoni e apesar dos 37 pontos perdidos.

Quanto ao Sporting, triunfou em 1999/2000, época finalizada por Augusto Inácio, que sucedeu ao italiano Giuseppe Materazzi, colocando, então, um ponto final numa série de 17 campeonatos sem vencer por parte dos ‘leões’.

Conduzido pelos golos do brasileiro Mario Jardel e sob o comando do romeno Laszlo Bölöni, o clube de Alvalade também ganhou em 2001/2002, iniciando aí uma ‘seca’ que esta época atingiu o recorde de 18 campeonatos sem título.

Entre os dois cetros ‘leoninos’, o Boavista, de Jaime Pacheco, arrebatou o campeonato de 2000/2001, no que é a única edição conquistada pelo clube do Bessa e apenas a segunda de um clube ‘pequeno’, depois do feito do Belenenses, em 1945/46.