Com um semestre muito positivo do ponto de vista económico, consequência das transferências de Lisandro Lopez, Cissokho, Ibson e Paulo Machado, a SAD do FC Porto subiu os capitais próprios para os 41,1 milhões de euros, deixando de estar ao abrigo do artigo 35 do código das sociedades comerciais.

O passivo da sociedade é agora de 148,7, tendo diminuído 12,1 milhões de euros em relação ao período homólogo, enquanto o passivo cresceu para os 191,1 milhões de euros, basicamente à custa do valor do plantel.

Na primeira metade da época, a SAD do FC Porto teve custos totais, excluindo transacções de passes de jogadores, de 33,3 milhões de euros, para proveitos, excluindo também os passes dos jogadores, de 34,9 milhões de euros.

Na estrutura de custos da sociedade, os salários continuam a consumir a maior fatia dos recursos, tendo representado um total de 21,6 milhões de euros, menos 400 mil euros que em igual período da época passada, ao mesmo tempo que nas receitas avulta o aumento de 6,3 milhões para 11,6 milhões da Liga dos Campeões, consequência do crescimento dos valores pagos pela UEFA.