![SAD do Vitória conclui primeiro semestre de 2024/25 com lucro de 2,8 ME](/assets/img/blank.png)
A SAD do Vitória de Guimarães, responsável pela equipa da I Liga portuguesa de futebol, encerrou o primeiro semestre da época 2024/25 com um resultado positivo de 2,8 milhões de euros, informaram hoje os minhotos.
Através do site oficial, os vimaranenses publicaram os resultados financeiros até 31 de dezembro de 2024, com rendimentos de 24,5 ME e gastos de 16,65 ME a ditarem um resultado operacional positivo de 7,85 ME.
Depois de impostos, juros, amortizações e depreciações, a SAD vitoriana assegurou um lucro de 2,8 ME, que se explica, segundo o documento, com o apuramento para os oitavos de final da Liga Conferência, após uma campanha com 10 triunfos e dois empates, inclusive pré-eliminatórias e play-off, e pela “realização de mais-valias no mercado de transferências”.
Entre 01 de julho e 31 de dezembro de 2024, o Vitória de Guimarães assegurou receitas nas transferências do extremo internacional português Jota Silva, para os ingleses do Nottingham Forest, consumada, no mínimo, por sete ME, do defesa Ricardo Mangas para os russos do Spartak Moscovo, realizada, no mínimo, por dois ME, e do médio Matheus Índio para os chineses do Qingdao West Coast, por 300 mil euros.
“O valor total de rendimentos do primeiro semestre da época 2024/25 teve um crescimento de 60% face ao período homólogo da época anterior. (…) Os gastos registaram um crescimento de 9% face ao período homólogo, impulsionados, sobretudo, pela campanha europeia. Destaca-se ainda a redução verificada na rubrica de outros gastos, consequência da diminuição das menos-valias com jogadores. Em contrapartida, registou-se um aumento dos gastos financeiros, devido ao crescimento do volume de empréstimos face ao período homólogo”, refere o documento.
Já o capital próprio da SAD evoluiu de 31,2 ME negativos para 28,4 ME negativos, após o ativo da SAD, correspondente ao seu património, crescer de 35,8 para 43,3 ME e o passivo, correspondente a dívidas e obrigações, subir de 67 para 71,7 ME.
O passivo corrente, que inclui, por norma, as dívidas a saldar no prazo de um ano, desceu de 52,5 para 39,5 ME, enquanto o passivo não corrente, que engloba dívidas com prazo superior, aumento de 14,5 para 32,2 ME.
Validadas pelo revisor oficial de contas da SAD, as contas até 31 de dezembro de 2024 não incluem as operações do mercado de transferências de janeiro último, concluído com uma receita bruta recorde de 34 ME e gastos de 10 ME para o emblema nortenho.
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