“A SAD do Leixões repudia este tipo de actuações e garante que qualquer elemento da sua administração, equipa técnica ou atletas não se deixaram envolver neste tipo de ‘manobras’, pelo que aguarda serenamente as conclusões dos inquéritos em curso para conhecer a verdade dos factos”, refere o texto.

A administração liderada por Carlos Oliveira adianta que, no momento em que foi alertada para um eventual aliciamento de atletas, “manteve contactos com os presidentes dos clubes supostamente envolvidos, disponibilizando todos os elementos e meios necessários para as respectivas participações-crime”.

Em consequência desse facto, o Leixões não apresentou queixa ao Ministério Público, porque sabia, “pelos próprios presidentes”, que Benfica e o Sporting de Braga o iriam fazer.

A administração diz ainda estar “disponível para prestar todos os esclarecimentos às autoridades competentes”, mas rejeita prestar declarações públicas sobre um caso de que é “alheia”.

Segundo edições de hoje os diários Record e Correio da Manhã, os três capitães do Leixões (Nuno Silva, Hugo Morais e Joel) terão sido “aliciados com 50 mil euros” para pontuarem no Estádio da Luz, a 26 de Setembro, num encontro que o Benfica venceu por 5-0.

O empresário Jorge Teixeira, filho de José Manuel Teixeira, antigo presidente do Leixões, terá sido o autor da proposta, “em nome do Sporting de Braga”.

António Salvador, presidente dos bracarenses, terá apresentado uma queixa-crime contra o empresário e desconhecidos no Ministério Público de Braga, por difamação e uso indevido do nome do clube minhoto.