O jogo não podia começar melhor para a equipa de Manuel Fernandes que se adiantou no marcador aos 4 minutos de jogo, na sequência de uma grande penalidade que ditou a expulsão do guarda-redes Carlos.

O avançado Keita foi derrubado dentro da grande área depois de uma hesitação da defensiva contrária, num lance em que o guarda-redes Carlos também não está isento de culpas.

Kazmierczak converteu o lance no primeiro golo do Vitória de Setúbal, que, além da vantagem no marcador, passou a jogar também em superioridade numérica até à expulsão de André Pinto, aos 73 minutos.

Apesar da inferioridade numérica, o Rio Ave conseguiu equilibrar a partida, tendo mesmo criado algumas oportunidades de golo, principalmente em lances de bola parada.

Foi justamente na cobrança de um livre à entrada da grande área do Vitória de Setúbal que o Rio Ave empatou a partida no final dos primeiros 45 minutos, na sequência de um livre cobrado por Fábio Faria.

O guarda-redes Mário Felgueiras ainda fez uma boa defesa, mas não conseguiu segurar a bola e, oportuno, Chidi surgiu a confirmar o golo da igualdade (1-1), resultado com que se chegou ao intervalo.

Na segunda parte, o treinador do Vitória de Setúbal, Manuel Fernandes, substituiu o médio defensivo Sandro pelo avançado Luís Carlos, procurando alargar a frente de ataque.

Foi justamente Luís Carlos que desperdiçou a melhor ocasião de golo do Vitória de Setúbal, aos 62 minutos de jogo, quando, isolado, não dispôs da frieza necessária para bater o guarda-redes Mora, que não teve dificuldade em interceptar o remate frouxo do dianteiro sadino.

Mais eficaz, a equipa de Carlos Brito adiantou-se no marcador por intermédio de Chidi, uma vez mais lesto a fazer a recarga a uma grande penalidade assinalada a favor do Rio Ave, a castigar um desvio de bola de André Pinto com a mão, que viu o segundo cartão amarelo e foi expulso.
o guarda-redes Mário Felgueiras ainda defendeu o remate de Wires, mas, na recarga, Chidi colocou o Rio Ave a vencer por 2-1.

Os adeptos do Vitória de Setúbal já desesperavam quando Neca, na conversão de um livre, restabeleceu a igualdade (2-2), devolvendo algum ânimo a jogadores e adeptos, que voltaram a acreditar na possibilidade de um triunfo que não se concretizou.

Antes do apito final, o árbitro, André Gralha, expulsou um terceiro jogador, Ney, do Vitória de Setúbal, por acumulação de cartões amarelos.

O resultado final (2-2) premeia a determinação do Rio Ave, que lutou muito durante toda a partida e nunca de deixou inferiorizar, apesar de ter jogado muito tempo em desvantagem numérica.