Numa carta aberta dirigida aos sócios e adeptos “arsenalistas” e publicada no sítio do clube na Internet, o presidente do clube, António Salvador, apelou à união e apoio em torno da equipa, dados os “factos ocorridos recentemente e que penalizam fortemente” a equipa.
“Há muito que manobras estranhas e inqualificáveis estão a ser urdidas nos corredores do poder tendo apenas um objectivo: parar o Sporting de Braga”, pode ler-se.
Segundo António Salvador, “o que os adversários não têm conseguido fazer em campo, tem sido tentado nos bastidores por alguém que tudo tem feito para manchar o bom-nome do Sporting de Braga e tirar brilho à sua excelente campanha futebolística”.
Por isso, o dirigente exortou os adeptos bracarenses não só ao apoio à equipa, mas também fazendo “ouvir o seu protesto contra as atrocidades” que têm sido feitas “desde o início da temporada”.
Assim, frente ao Marítimo, a 14 de Fevereiro, em jogo da 19.ª jornada, a entrada será gratuita para todos os sócios e adeptos: “Queremos 30 mil bracarenses a puxar pelo Sporting de Braga para demonstrarem total solidariedade para com o nosso grupo de trabalho”.
“Não serão alguns ‘doutores’ que nos irão parar nem derrubar. Todas as manobras de desestabilização - e estamos preparados para que mais jogadas de bastidores surjam até ao final da época - apenas nos fazem mais fortes e mais unidos para lutarmos juntos contra as atrocidades e barbaridades que temos vindo a assistir”, lê-se ainda.
Segundo o dirigente, o Sporting de Braga é, “de forma legítima, o líder do campeonato nacional” e “não precisa de antecipar jornadas para ser o primeiro (o Benfica passou quarta feira a contar mais três pontos, depois de ter antecipado a recepção à União de Leiria), mas fora das quatro linhas tudo têm feito para lhe retirar esse estatuto”.
António Salvador acaba a carta garantindo que vai continuar a defender o “bom-nome” do clube.
“Podem castigar-me, multar-me ou tentar silenciar-me, mas nunca deixarei de defender a honra do nosso clube, contra todos aqueles que nos tentam prejudicar a cobro de objectivos escondidos e estratégias tenebrosas, mas que são facilmente perceptíveis por todos que acompanham o futebol português”, finaliza.
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