O Santa Clara venceu hoje na receção ao Nacional, por 2-0, num jogo da 23.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol em que saiu vencedora a equipa mais eficaz.
Sob chuva constante, no Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, o eslovaco Martin Chrien, aos 64, e o brasileiro Guilherme Schettine, aos 90+1, marcaram os golos dos anfitriões, que jogaram em superioridade numérica desde os 32, por expulsão de Marakis.
Apesar da inferioridade, a formação comandada por Costinha apresentou-se sempre inconformada e à procura do segundo triunfo consecutivo.
O Santa Clara, que também tinha vencido na ronda anterior, foi a primeira equipa a criar perigo, por Patrick, aos 10 minutos, num livre direto, defendido pelo guarda-redes Daniel.
Na resposta, dois minutos depois, o Nacional respondeu, com um cabeceamento de Riascos, que acabou por sair por cima da baliza açoriana.
Aos 15 minutos, Ukra acertou na trave da baliza 'alvinegra', num cruzamento, mas o Nacional também conseguiu visar a baliza anfitriã, cinco minutos depois, com um remate à meia volta de Júlio César.
Marakis, aos 31, viu o segundo cartão amarelo, após falta sobre Francisco Ramos, e deixou os madeirenses em inferioridade numérica e, de seguida, o Santa Clara desperdiçou a melhor oportunidade na primeira parte, novamente num cruzamento 'largo' de Ukra, que Daniel voltou a defender.
O Santa Clara entrou bem no segundo tempo com o Chrien, logo aos 46, a surgir na área, em posição frontal, mas a falhar o 'alvo'.
Dois minutos depois, foi a vez de Rochez quase marcar, mas, após o cruzamento para a área, atirou para as mãos de Marco.
Chrien deu vantagem ao Santa Clara, que nem sempre conseguiu capitalizar a superioridade numérica, aos 64 minutos, com um remate de primeira, à entrada da área.
O jogo voltou a ganhar interesse aos 74 minutos, quando Riascos, um dos elementos que mais se destacou no Nacional, após combinar com Cerqueira, rematou forte e cruzado por cima do poste da baliza 'encarnada'.
O Nacional voltou a insistir por Hamzaoui, aos 80, mas o remate ficou nas mãos de Marco.
Vítor Gonçalves, na conversão de um livre, e Cardoso, com um cabeceamento, voltaram a ameaçar a baliza madeirense, mas foi Guilherme Schettine, aos 90+1, a fixar o resultado, em resposta a um cruzamento de Zé Manuel.
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