O Sporting de Braga voltou a criticar na sua newsletter a arbitragem do encontro frente à Roma, jogo em que os arsenalistas acabaram derrotados por 2-0.
"Frente à Roma, resistimos estoicamente a uma arbitragem extremamente penalizadora e que colocou em causa as nossas ambições nesta competição. O primeiro amarelo mostrado a Ricardo Esgaio - e que contribui para a sua expulsão na segunda parte - é para lá de absurdo; o penálti não assinalado por abalroamento a Sporar dentro da área é tão evidente que pode até ser considerado um atentado à verdade desportiva", começaram por dizer, antes de os bracarenses apontarem o dedo às arbitragens dentro de portas.
"Mas, atenção que estes 'acontecimentos estranhos' não acontecem apenas nos encontros europeus. Basta olharmos para o nosso campeonato e encontramos, todas as jornadas, inclusivamente nesta, inquietantes exemplos de uma dualidade de critérios gritante e por demais incompreensível", acrescentam os arsenalistas. "Que não haja a mínima dúvida: o Braga viu-se impedido, por razões do foro disciplinar, de viajar para Itália com a eliminatória completamente em aberto. Ainda assim, e apesar das dificuldades que sabemos que nos esperam, continuamos a acreditar. Porque um verdadeiro Gverreiro nunca desiste. Nunca", continua.
Por fim, os arsenalistas criticam ainda, o que no entender do clube, é uma disigualdade de tratamento em relação à transmissão dos jogos de FC Porto, Benfica e Sc Braga: "esta é uma questão demonstrativa de uma pequenez atroz."
Fora das quatro linhas (...) continuamos a assistir a fenómenos pouco condizentes com o profissionalismo e a qualidade que as equipas do nosso campeonato mereciam ter. O que distingue o percurso europeu do FC Porto, do Benfica e do Braga? Um simples detalhe: o facto de os dois primeiros, um em sete e o outro em oito oportunidades, terem visto os seus jogos serem transmitidos em canal aberto... sempre! Ao mesmo tempo, a nossa equipa valeu-se da Sport TV e dos bons profissionais que fazem parte daquela casa. Não sendo novo nem algo verificado apenas esta época, o tema merece uma profunda reflexão. Porque, por muito que se diga que as audiências é que definem critérios de transmissão (e até esta é uma questão demonstrativa de uma pequenez atroz), não é eticamente aceitável nem desportivamente justo que apenas três equipas recebam toda a atenção mediática, enquanto as restantes são olhadas como meros figurantes", atira.
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