A Sporting de Braga - Futebol SAD confirmou que a Polícia Judiciária (PJ) esteve hoje nas suas instalações a fim de obter cooperação no âmbito de uma investigação criminal em curso, mas negou ser visada nesta averiguação.
O curto comunicado colocado no sítio oficial do clube refere que a SAD bracarense prestou “todas as informações solicitadas” e demonstrou “total disponibilidade para cooperar com as entidades competentes”, mas frisou que “nem a SAD do Sporting de Braga nem qualquer um dos seus representantes ou colaboradores são visados na investigação referida”.
As autoridades constituíram, até ao momento, seis arguidos no decorrer das buscas realizadas à SAD da União de Leiria, Sporting, Benfica e Sporting de Braga, na ‘Operação Matrioskas', disse à Agência Lusa fonte da PJ.
O empresário russo Alexander Tolstikov, presidente da SAD da União Desportiva de Leiria, a SAD e o clube são três dos arguidos, além de outras três pessoas, "com relações ao presidente da SAD da União de Leiria e à própria SAD deste clube", que também foram constituídas arguidas, adiantou a fonte da PJ.
A mesma fonte admitiu que possam vir a ser constituídos mais arguidos no decorrer da operação, uma vez que a investigação ainda está em curso.
"A investigação desenvolve-se desde o início de 2015, tendo por objeto a presumível prática de crimes de branqueamento, fraude fiscal, falsificação de documentos e associação criminosa por parte de cidadãos nacionais e estrangeiros, correlacionados com a atividade desportiva", explica a PJ, em comunicado.
Segundo a PGR, as buscas, que envolveram 22 equipas da PJ, abrangeram os estádios de futebol de Braga e Leiria, as SAD do União de Leiria, do Sporting Clube de Portugal e do Sport Lisboa e Benfica, bem como residências particulares, empresas, veículos, escritórios de contabilidade e um escritório de advocacia.
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