O internacional argentino do Sporting Fabián Rinaudo considerou hoje que a má temporada que a equipa de futebol está a realizar «nada tem ver» com a instabilidade diretiva do clube.
«Não, não tem a ver com a situação diretiva do clube, com a saída deste presidente e a entrada de outro. Falhámos em muitos aspetos, mas só no plano futebolístico», defendeu Rinaudo, para quem a crise diretiva «não influenciou» a má prestação da equipa.
Solicitado a explicar as razões subjacentes ao mau desempenho da equipa, Rinaudo não deu uma resposta objetiva:
«Quem entende de futebol sabe que, por vezes, as coisas não saem bem, como desejaríamos. Foi o que sucedeu este ano, mas no próximo queremos encontrar-nos como equipa e elevar o nível do nosso jogo para fazermos uma boa época e dar tranquilidade à Direção.»
No entanto, o médio argentino ressalva que a equipa «ainda tem objetivos» a alcançar esta época, sobretudo «o apuramento para a Liga Europa», o que permitiria «atenuar a má carreira» do Sporting na presente temporada.
«Se não conseguirmos o apuramento para a Liga Europa será muito mau», reconheceu Rinaudo, que acentuou a necessidade da equipa «levantar a cabeça e terminar a época em força» antes de pensar na próxima.
Todavia, o médio confessou que, a nível pessoal, não consegue «deixar de pensar na sua vida à distância» e de «planear as coisas com tempo», o que se reflete na sua atitude profissional, caracterizada pela vontade de dar a volta, de recuperar, de melhorar o nível do seu rendimento.
Rinaudo recusou a ideia de que esta tenha sido uma época perdida, sobretudo a nível pessoal, tendo em conta que «recuperou de lesões graves», que se sente «fisicamente recuperado», que «melhora de jogo para jogo» e que chega ao fim de cada partida com «uma sensação de plenitude».
Solicitado a comentar o facto de ter iniciado a época a jogar ao lado de Elias e Schaars e de estar agora a fazê-lo com dois jovens como Zezinho e Labyad, alegou o seu profissionalismo para encarar a situação com normalidade.
«Sou profissional, não tenho preferências em jogar com gente mais experiente ou mais jovem. Aceito aquilo que me toca», respondeu Rinaudo.
Para o argentino, «há que olhar em frente, dar o peito, com espírito de sacrifício», porque «é fácil levantar-se da cama e ir treinar quando se está na luta por um título e difícil fazê-lo quando já não se perseguem objetivos».
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