O vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão diz saber quem foram as pessoas que «nos primeiros quatro dias desta situação [caso do árbitro auxiliar José Cardinal] se desdobraram em contacto com jornalistas», para aquilo que considera «um assassinato público». O dirigente adianta que «a seu tempo serão denunciadas», mas que «não será através dos jornais que essa justiça será feita».

«Temos a perfeita noção, temos as informações sobre quem essas pessoas são e, acima de tudo, também temos a noção de quais foram as motivações delas. Umas mais mesquinhas do que outras, mas, de facto, são motivações. São pessoas que, acima de tudo, por vezes com motivos pessoais, estão a beneficiar aqueles que são os nossos adversários e aqueles que competem connosco precisamente pelos mesmos objetivos», disse em entrevista ao jornal Record.

Paulo Pereira Cristóvão foi constituído arguido no caso do dinheiro, dois mil euros, que apareceu na conta do árbitro auxiliar de futebol José Cardinal, poucos dias antes do encontro com o Marítimo, dos quartos de final da Taça de Portugal.