“Se os resultados não aparecerem, o presidente irá dar uma volta ao bilhar grande e virá outro”, disse o dirigente, no 10.º aniversário do núcleo de Vendas Novas, Évora.

Ainda assim, Bettencourt esclareceu que ajudará quem o vier a substituir: “Quem me suceder terá todo o meu apoio. Também sou capaz de servir o Sporting, mesmo quando cá não estiver”.

Num discurso para perto de 500 adeptos, José Eduardo Bettencourt criticou a “promiscuidade entre a gestão desportiva e a política”, assumindo que o Sporting “não tem beneficiado” dessa relação, nomeadamente com “autarquias”.

Ainda sobre este tema, o dirigente afiança que “o futebol hoje em dia depende de tantas coisas que não têm a ver com o desporto”.

Bettencourt elogiou o ecletismo leonino: “Recebemos esta semana um troféu mais do que merecido. Somos o segundo maior clube olímpico na Europa, o primeiro em Portugal. Somos o único clube que esteve presente com atletas em todos os Jogos Olímpicos, em mais de 10 modalidades diferentes”.

“Somos também o terceiro clube na Europa com mais taças, com 14 mil títulos conquistados e mais de 12 mil praticantes”, acrescentou.

José Eduardo Bettencourt defendeu ainda que as casas e núcleos dos “leões” são “um espaço plural de convivência, de norte a sul”, garantindo que “não dividem o país em regiões, nem as pessoas por sexo ou religião”.

A terminar deixou “uma mensagem de optimismo nestes tempos difíceis” e um “apelo à coragem, esperança e confiança” de todos os sportinguistas num futuro melhor.

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