"Não há grandes segredos", atirou Sérgio Conceição. Foi desta forma que o técnico portista começou por analisar o clássico frente ao Benfica quando questionado sobre se esperava surpresas da parte de Bruno Lage para a partida do próximo sábado. O técnico frisou que há grande conhecimento por parte das duas equipas do adversário. Instado a destacar um individualidade do Benfica, Conceição prefere destacar o coletivo dos encarnados.

"Eu não vejo as coisas por aí. Com a análise que é feita pelos departamentos, pelo conhecimento das equipas técnicas, não há grandes segredos. Há a preparação do jogo e essa preparação e o foco está na equipa do FC Porto e preparar da melhor forma, vendo e olhando para o que é o coletivo forte do melhor plantel do Benfica dos últimos anos e queremos ganhar a esse plantel."

Emoção particular para este encontro?

"A emoção dos jogos vale por vestirmos a camisola que tem este símbolo. É uma grande responsabilidade da nossa parte. O clássico é sempre um clássico, um jogo que toda a gente gosta de disputar. A motivação não vem da goleada frente ao V.Setúbal. A motivação tem que ser diária e o que o meu grupo sente isso também."

"O espectáculo é tudo isto que estamos a fazer neste momento. O Bruno Lage vai fazer a sua antevisão e vai tentar revelar uma situação ou outra. Quando o árbitro apitar vai ser aí que começa [a fase] mais importante. Vão jogar 11 contra 11, a preparação é fundamental: Plano físico, tático e emocional. Não olhamos para um ou outro jogador do Benfica. Não estamos focados, no Rafa, no Rui costa e Mantorras. Não olhamos para o coletivo e para a dinâmica. No processo ofensivo, tem muita largura. Com pouco espaço utiliza a profundidade no ultimo terco. Quando nós temos a bola, podem dar-nos a iniciativa e depois tentar o contra-ataque. [Essencialmente] Queremos vir de Lisboa conquistar os três pontos."

Sobre a não utilização de Nakajima? [Foi pai e teve autorização para viajar]

"O Nakajima. o futebol é algo muito importante nas nossas vidas. Mas o futebol faz parte da vida e não é a vida. Há coisas mais importantes que o futebol. Dei-lhe autorização para viajar. Um abraço de pai para pai."