O treinador do Belenenses SAD, Silas, afirmou hoje que espera receber mais “três ou quatro reforços” até final da janela de transferências e garantiu que a sua equipa vai manter o mesmo “futebol ofensivo” demonstrado na última época.

“Vão chegar ainda três, quatro jogadores novos. Se chegarem aqueles jogadores que estamos a pensar, então podemos apresentar uma equipa forte em todos os jogos. Serão reforços para todos os setores, menos para a baliza. Na baliza, estou a ter a decisão mais difícil desde que sou treinador. Temos três guarda-redes muito fortes”, afirmou Silas.

O técnico de 42 anos falava aos jornalistas no Estádio Nacional, em Oeiras, na conferência de imprensa de antevisão do duelo de sexta-feira com o Portimonense, no Algarve, que marca o arranque oficial da edição 2019/20 da I Liga.

“Desejo que a liga seja atrativa, com jogos com bastantes golos e que haja respeito entre todos, incluindo adeptos. É uma honra estar no jogo inaugural e penso que para os jogadores será também um atrativo maior”, disse.

Apesar do desaire perante o Santa Clara para a Taça da Liga (1-0), no primeiro jogo oficial da temporada, Silas ficou satisfeito com a prestação da equipa, sobretudo com o número que ocasiões de golo criadas.

“Foi melhor do que estava à espera. O nível de volume ofensivo foi bom. Estamos a um nível próximo daquilo que eu quero, só falta marcar. O Portimonense é uma equipa parecida com a nossa. É uma equipa que procura muito o golo. É isso que vamos continuar a fazer, que é continuar a praticar um futebol ofensivo e bom para os adeptos”, referiu.

O antigo internacional português considerou que falar numa possível qualificação para as competições europeias “é para já precoce”, embora o objetivo seja terminar a I Liga acima do nono lugar, e mostrou-se a favor do encerramento do mercado de transferências antes do início do campeonato, tal como acontece em Inglaterra.

“Para mim era mais fácil. Este ano, está a dar jeito porque nos atrasámos na preparação, mas penso que todos os treinadores preferiam que o mercado encerrasse antes. Podemos também perder jogadores e isso seria muito pior do que não contratar. Em janeiro, perdi um jogador 30 minutos antes de um jogo. São situações do mercado. Se houver boas ofertas, não podemos recusar”, concluiu o ex-avançado.