A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) manifestou hoje “pesar” pela morte de Eusébio, “um símbolo de Portugal no mundo durante décadas, graças a uma carreira genial como futebolista”.

“A perda de Eusébio empobrece ainda mais o nosso país e deixa uma sombra de luto na nossa memória coletiva. As reações internacionais à sua morte são reveladoras do prestígio que o grande futebolista continuava a gozar em vários continentes”, refere a SPA em comunicado.

Na mesma nota, a SPA lembra que “Eusébio e a sua vida deram origem a vários livros, poemas, canções e outras obras que representam uma significativa atividade autoral, a qual não pode deixar de ser registada”.

Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, aos 71 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.

Depois da missa em homenagem a “Pantera Negra”, na Igreja do Seminário no Largo da Luz, o corpo segue agora para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.

O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.