Uma entrada a 'todo o vapor' do Sporting antevia o regresso dos 'leões' às grandes exibições e goleadas mas a equipa de Marcel Keizer passou por um 'mau bocado', até aparecer Bruno Fernandes a acalmar Alvalade frente ao Portimonense, em jogo da 24.ª ronda da I Liga. Diaby e Raphinha  marcaram aos dez e onze minutos para o Sporting, Paulinho reduziu para o Portimonense aos 30,  Bruno Fernandes fechou as contas aos 90, de grande penalidade. Os 'leões' chegam aos 49 pontos e continuam a três do terceiro posto, ocupado pelo SC Braga. O Portimonense averbou a quinta derrota nos últimos seis jogos, mantendo-se assim no 10.º posto com 28 pontos. Alvalade nem chegou aos 25 mil espetactores.

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Marcel Keizer parece ter abandonado de vez o 3-5-2, que pouco deu ao Sporting o último encontro frente ao Marítimo (0-0 no Funchal), optando pelo tradicional e habitual 4-3-3, com a entrada de Raphinha para fazer companhia a Diaby e Bas Dost na frente. Os 'leões' entravam em campo já sabendo da vitória (sofrida) do SC Braga em Vila do Conde, pelo que era imperial vencer para continuar a três pontos do terceiro posto. A luta pela liderança, esta está entregue a Benfica (59 pontos) e FC Porto (57).

Na procura da redenção (após o nulo na Madeira), no meio de uma semana complicada para o Sporting a nível interno, os adeptos leoninos não podiam pedir melhor arranque frente ao 10º colocado da Liga. Em apenas um minuto o Sporting ganhou tranquilidade, em dois golos com o 'selo' de Bruno Fernandes: aos dez minutos marcou o canto para o desvio de Diaby para o primeiro; no minuto seguinte 'rasgou' a defensiva algarvia com um passe magistral, entre o central e o lateral direito, onde apareceu Raphinha a dominar, a entrar na área e a rematar com o pé direito, fazendo a bola passar entre o guarda-redes e o poste. Em ambos os golos a bola ainda bateu nos ferros da baliza de Ricardo Ferreira.

Os tentos poderiam tranquilizar a equipa e embalar o Sporting para uma grande exibição mas não foi isso que se viu. Apesar de o Portimonense não poder contar com Jackcon Martinez, ter perdido Manafá, Ewerton e Nakajima em janeiro, a equipa de Folha mostrou que estava em Alvalade para lutar por pontos, mesmo tendo ganho apenas um dos últimos oito encontros na I Liga (dois empates e cinco derrotas).

Dois cortes espetaculares de Mathieu e um falhanço do central Jadson na área leonina foram os primeiros avisos de que os algarvios iam lutar pr um resultado diferente. Na transição defensiva o Sporting perdia a bola com alguma facilidade e o Portimonense, guiado pelo criativo Paulinho, ia causando calafrios. Aos 30 chegou mesmo o tento dos algarvios, com Paulinho a rematar cruzado dentro da área, reduzindo a diferença.

O jogo estava vivo, com muitas falhas de parte a parte e também oportunidades. Diaby teve o 3-1 nos pés aos 34 minutos mas, de forma incompreensível, ficou a pensar em demasia dentro da área, tanto era o espaço que tinha. Quando rematou, foi contra um adversário. Aos 45 foi a vez de Bas Dost, num lance que mostra a falta de confiança do avançado holandês: ficou isolado na cara do guarda-redes e, em vez de rematar para golo, passou para... ninguém.

Sempre muito perigoso, principalmente a acelerar nas laterais, o Portimonense teve duas grandes oportunidades aos 44 minutos, mas Renan Ribeiro negou o golo a Paulinho e Wellington na mesma jogada. Aos 45, os algarvios pediram golo, numa 'bomba' de Lucas Fernandes que bateu com estrondo na barra, bateu no relvado e regressou para o terreno de jogo. Capela mandou seguir.

No segundo tempo o jogo já não foi tão intenso como no primeiro. Os comandados de Marcel Keizer passaram a ser mais cautelosos na saída para o ataque, já sem a vertigem inicial, cientes que era crucial não cometer os erros do primeiro tempo. O Portimonense, com menos espaço no último reduto leonino, passou a sentir dificuldades para entrar na área de Renan.

Mesmo sem forçar muito, o Sporting podia ter marcado mas a noite era de falhanços incríveis, como mostrou Diaby aos 51 (cabeceamento para fora) e Bruno Fernandes aos 64 (remate de cabeça para fora, quando estava completamente só).

Com o jogo a oferecer pouco, Marcel Keizer puxou do seu lado mais conservador e trocou Raphinha pelo médio Doumbia, já depois de ter feito entrar Luiz Phellype no lugar do apagado Bas Dost. Já Folha, que perdeu Jadson no primeiro tempo, por lesão (entrou Rúben Fernandes), teve uma atitude diferente e trocou o lateral Vitor Tormena pelo avançado Paulinho Bóia. Dois treinadores com ideias diferentes para os minutos finais.

Já depois de ter falhado uma grande oportunidade (mais uma), Bruno Fernandes vai redimir-se aos 90 minutos, na transformação de uma grande penalidade, a castigar falta sobre Luiz Phellype.

Os 'leões' chegam aos 49 pontos e continuam à três do terceiro posto, ocupado pelo SC Braga. O Portimonense averbou a quinta derrota nos últimos seis jogos, mantendo-se assim no 10.º posto com 28 pontos.

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