O Sporting emitiu um comunicado, este domingo, onde acusa o advogado António Pragal Colaço de "incentivar ao ódio e à violência contra o Sporting e os Sportinguistas". No documento, os ´leões` negam que Pragal Colaço tenha sido agredido "por qualquer administrador da Sporting SAD".

O clube de Alvalade diz mesmo que foi o advogado quem "agrediu e chantageou dois familiares directos do Dr. Nuno Correia da Silva, administrador não executivo da Sporting SAD em representação da Holdimo, incluindo uma criança de oito anos".

Eis o comunicado do Sporting

"Perante as declarações proferidas esta semana na BTV pelo advogado António Pragal Colaço, a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD entende afirmar o seguinte:

1 – O advogado em causa, conhecido comentador do referido canal televisivo, lançou suspeitas caluniosas e difamatórias sobre todos os administradores desta Sociedade Desportiva, pondo em causa a honra, o bom nome e a reputação da Sporting SAD e do Sporting Clube de Portugal.

2 – Fê-lo de forma reiterada e consciente sabendo que estava a elaborar numa mentira com o único objectivo de, mais uma vez, incentivar ao ódio e à violência contra o Sporting e os Sportinguistas.

3 – É falso que este senhor tenha sido agredido , muito menos "pelo facto de ser do Benfica".

4 – O que aconteceu, e é a verdade dos factos, foi que este senhor ameaçou, agrediu e chantageou dois familiares directos do Dr. Nuno Correia da Silva, administrador não executivo da Sporting SAD em representação da Holdimo, incluindo uma criança de oito anos – e sem que este administrador estivesse presente –, por razões de natureza estritamente pessoais, havendo inclusive uma queixa apresentada na PSP relativa a estes factos.

5 – O departamento jurídico da Sporting SAD já recebeu instruções para agir judicialmente contra António Pragal Colaço para que seja feita justiça e reposto o bom nome desta Sociedade Desportiva, da sua Administração e do Sporting Clube de Portugal.

6 – Ficou mais uma vez claro de onde vêm os incentivos ao ódio e à violência com recursos sistemáticos à mentira, à calúnia e à difamação, difundidos através de um canal de televisão propriedade de um clube e promovido pelos seus dirigentes.

7 – Como afirmou o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, basta!"