O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) voltou a rejeitar o pedido de libertação imediata de Vale e Azevedo, presidente do Benfica de 1997 a 2000, apresentado por um grupo de cidadãos.
Em acórdão a que a agência Lusa teve acesso, datado de quinta-feira, o STJ recusou que Vale e Azevedo, extraditado para Portugal a 12 de novembro de 2012, esteja em prisão ilegal, contrariando José António Muacho, Ana Elisabete Lopes e Deolinda Branco da Silva.
Os cidadãos recorreram para o STJ com o fundamento de que Vale e Azevedo cumpriu já quinto sextos da pena de 11 anos e meio fixada em cúmulo jurídico pela 4.ª Vara Criminal de Lisboa, no âmbito dos processos Ovchinnikov/Euroárea (seis anos de prisão em cúmulo), Dantas da Cunha (sete anos e meio) e Ribafria (cinco anos).
Argumentou ainda o grupo de cidadão que «os direitos humanos de Vale e Azevedo estão a ser violados», uma vez que ainda aguarda a liberdade condicional, sublinhando que o antigo presidente «está a ser vítima de um tratamento muito desigual em comparação com outros casos de Justiça».
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