É um dos problemas do Sporting e há muito que está identificado: A falta de golo. A estatística explica o que se passa, e basta atentar aos últimos jogos dos leões frente a Arouca e Juventus para se contabilizar as oportunidades e a incapacidade de concretização dos jogadores leoninos.
Recorda o jornal A Bola, que o Sporting rematou 41 vezes frente à vechia signora e o conjunto arouquense. Só desses remates, apenas um deu golo, numa grande penalidade apontada por Pedro Gonçalves. Frente à Juventus, o Sporting teve mais oportunidades e rematou mais do que os italianos (15 contra 9 remates) só que foram os italianos a fazer o gosto ao pé.
Nas últimas cinco partidas, 88 remates resultaram em sete golos, todos eles apontados frente a Santa Clara (3-0) e Casa Pia (4-3).
Com o objetivo Liga dos Campeões demasiado longe na Liga, os leões têm na quinta-feira oportunidade para recuperar na desvantagem frente à Juventus, depois da derrota por 1-0. Terá que haver maior pontaria do que a equipa tem evidenciado nos últimos jogos.
Rúben Amorim já não fecha a porta ao reforço do ataque com um ponta-de-lança de referência. O treinador do Sporting tem vindo a contornar essa questão, remetendo-se, por vezes, a alterar o sistema tático, utilizando uma frente ofensiva mais móvel, e sem um homem de área. Em casos de extrema necessidade, tem sido o central Coates a subir para a frente de ataque, opção que tantos frutos deu no ano do título.
Nesta altura, o plantel leonino tem apenas dois pontas-de-lança: Paulinho e Chermiti. Enquanto que o primeiro está a contas com uma lesão complicada, e que o pode afastar da equipa até final da época, o "peso" do ataque tem vindo a cair sobre o jovem Chermiti.
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