De acordo com fonte judicial, o acordo passa pelo pagamento dos 66 mil euros em duas prestações, uma imediata e outra até final de Junho, garantidas por cheques passados pelo presidente da Naval, Aprígio Santos, e põe fim a um processo de insolvência do clube, intentado pelo médio brasileiro.

Ouvido pela Lusa, Gonçalo Ribeiro, advogado de Gilmar, confirmou o acordo com a Naval 1º de Maio, clube que esta temporada foi despromovido à Liga de Honra de futebol.

«Aceitaram a minha primeira proposta, pagar em duas prestações, 50 por cento de 66 mil euros de cada vez», afirmou.

Segundo o causídico o acordo foi alcançado «no limite», após uma sessão do processo de insolvência que se estendeu até ao final da tarde de segunda-feira e continuou hoje no tribunal judicial da Figueira da Foz, com audição de testemunhas arroladas pelo clube.

«Não havia outra solução. A Naval corria sérios riscos de ser declarada insolvente», frisou Gonçalo Ribeiro.

A agência Lusa tentou ouvir o assessor jurídico da Naval 1º de Maio, Nuno Mateus, mas os contactos revelaram-se infrutíferos.