O selecionador de futebol da Grécia, Fernando Santos, antigo treinador do Benfica, recordou hoje «o ídolo e amigo» Eusébio, assegurando que nenhuma homenagem será suficiente para aquilo que o “Pantera Negra” deu ao país.
«Todas as homenagens que lhe fizerem vão ser poucas para aquilo que deu ao país», assumiu em declarações à BenficaTV.
Fernando Santos, para quem «falar de Eusébio é falar de um génio», o “Pantera Negra” estava acima de qualquer tipo de clubismo.
«Eusébio criou esse élan num momento em que não havia nada como hoje, nem televisão, nem internet. Eusébio foi grande, muito acima do país, quando não havia esses meios. Só quem não passou pelo estrangeiro não sabe quem é Eusébio», completou.
O antigo treinador de Benfica, Sporting e FC Porto confessou que se lembra de Eusébio desde o dia em que nasceu.
«Recordo aos meus 6, 7 anos quando ele chegou a este clube. Relembro muita coisa do Eusébio, mas mais os seis meses que tive oportunidade de treinar com ele», contou, revelando que houve um tempo em que almoçava todas as semanas com o seu ídolo que passou a ser seu amigo.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio estará em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), a partir das 17:30 de hoje, anunciou hoje o Benfica, com a missa a realizar-se na segunda-feira às 16:00 na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.
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