O treinador do Marítimo, Daniel Ramos, fez hoje um apelo aos adeptos ‘verde rubros’ para ajudarem a equipa a vencer na receção do Tondela, no sábado, partida da décima jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Os insulares ainda não podem contar com alguns jogadores, o que fez com que o técnico pedisse ainda mais apoio das bancadas, o que poderá ser decisivo para colmatar as limitações e conseguir os três pontos.
"Estamos naquela fase em que precisamos ainda mais do apoio da nossa massa associativa. Eles são extremamente importantes no galvanizar da equipa e enquanto não tivermos todos na máxima força, essa preponderância ainda é maior. Só é possível estarmos num nível alto se eles nos ajudarem porque acredito que vamos ter um jogo difícil pela frente e eles podem ser decisivos neste jogo", salientou, na conferência de imprensa de antevisão do jogo no Funchal.
O Marítimo vem de uma derrota no Bonfim, diante do Vitória de Setúbal, por 3-1, mas Daniel Ramos viu muitos aspetos positivos nessa partida, na qual considerou a expulsão de Fábio Pacheco como fator desequilibrador.
A convicção é de que a formação maritimista não ficou afetada com o desaire e que já está à procura de poder regressar aos triunfos diante do Tondela.
Do outro lado, o conjunto de Viseu está moralizado com a vitória caseira frente ao Belenenses (2-0), o que se torna numa maior chamada de atenção para o Marítimo.
"Analisando o Tondela, tem muito de uma equipa a que nós chamamos de chata, difícil de defrontar. É uma equipa de grande disponibilidade, com muita entrega ao jogo, que não dá descanso ao adversário. Apostam muito no contra-ataque, com jogadores rápidos, e isso traz logo sinal de alerta", afirmou.
Foi nos Barreiros contra o Tondela que Daniel Ramos se estreou como treinador do Marítimo, em setembro de 2016, tendo vencido por 2-0, mas o técnico não acha que isso tem um significado especial, apelidando apenas de "um dado curioso".
O Marítimo, quinto classificado, com 16 pontos, recebe o Tondela, 12.º, com nove, pelas 16:00 de sábado, com arbitragem de Hélder Malheiro, da associação de Lisboa.
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