O treinador do Paços de Ferreira, César Peixoto, considerou hoje necessário ter “mentalidade forte e espírito competitivo” para a “difícil”, mas “não decisiva”, visita ao Marítimo, da 28.ª jornada da I Liga de futebol, no sábado.

“A chave é ter mentalidade forte, espírito competitivo e coragem para jogar. É não ficarmos ansiosos e nervosos, é perceber que temos todas as capacidades para chegar lá e lutar pelo resultado, e que a equipa tem de ser competitiva no início, a meio e no fim”, disse César Peixoto, na conferência de imprensa de antevisão.

Para o técnico pacense, o jogo na Madeira promete golos, mas não será decisivo para as contas da permanência.

“Acredito que haja golos. Sendo contra um adversário direto, tem um peso maior. Uma derrota complica muito mais as contas, mas não ficará nada resolvido. O processo é até ao final. Mas, melhor do que marcar primeiro, o mais importante é acabar o jogo a ganhar”, sublinhou.

O Marítimo soma mais dois pontos e tem a vantagem da vitória na primeira volta, por 1-0, em Paços de Ferreira, pelo que Peixoto falou em “jogo de alto risco”.

“Vamos encontrar muitas dificuldades, o jogo é de alto risco, mas, também, nunca sabemos onde vamos buscar pontos. O Marítimo é uma equipa forte, uma equipa pressionante e muito agressiva. Tem sido sempre difícil lá jogar, mas eles também estão pressionados. Será, aliás, um jogo de pressão para as duas equipas”, referiu.

Apesar da “muita exigência”, o técnico César Peixoto recusou a ideia de uma estratégia pacense de maior contenção, lembrando que, “quem joga com medo ou para o empate, geralmente acaba por perder”.

O Paços ocupa o 17.º e penúltimo posto da I Liga, em lugar de descida direta, com 17 pontos, logo atrás do Marítimo, 16.º, em zona de play-off, com 19.