Três centenas de pessoas despediram-se hoje de João Rocha, numa cerimónia fúnebre que decorreu entre a Basílica da Estrela e o Alto de São João, em Lisboa, ao som de “Glória, Glória a João Rocha, o eterno presidente” do Sporting.

Depois de uma missa celebrada pelo padre Vítor Melícias, o corpo de João Rocha, falecido na sexta-feira vítima de doença prolongada, deixou a Basílica da Estrela rumo ao Cemitério do Alto de São João, num trajeto em que a Juventude Leonina, claque fundada na sua presidência, lhe prestou homenagem ao som de “Glória, Glória a João Rocha, o eterno presidente”, o que motivou um misto de aplausos e lágrimas entre os presentes.

Presentes na cerimónia estiveram o presidente cessante do clube, Godinho Lopes, e os três candidatos à sucessão, Bruno de Carvalho, José Couceiro e Carlos Severino, além de Dias Ferreira, Carlos Lopes e Carlos Xavier.

Chegada ao cemitério do Alto de São João, a cerimónia de cremação de João Rocha foi privada à família.

O antigo líder “leonino”, que faleceu aos 82 anos, encabeçou a direção de Alvalade entre 1973 e 1986. Neste período, a equipa profissional de futebol conquistou três campeonatos, três Taças de Portugal e uma Supertaça.

Presidente do Sporting entre as épocas 1973 e 1986, João Rocha reforçou nesse período o ecletismo dos "leões" conquistando mais de 1.200 títulos nacionais, 52 Taças de Portugal, 8 Taças dos Campeões Europeus de Corta-Mato, uma Taça dos Campeões Europeus de Hóquei em Patins, modalidade na qual o clube também ganhou, durante a sua gerência, mais duas Taças das Taças e uma Taça CERS.