Ulisses Morais disse não querer "especular" sobre a ausência injustificada de Cristiano ao treino de segunda-feira, que levou a direcção do clube a afastá-lo dos trabalhos da equipa, preferindo destacar "o comportamento de grande lealdade e empenho do grupo" para consigo desde que assumiu o comando do Paços de Ferreira, há "40 dias".
"Não é responsável comentar o comportamento do Cristiano e não me compete fazê-lo. A direcção e o departamento jurídico anunciarão aquilo que entendem e devem fazer", sublinhou o técnico, momentos antes de o clube anunciar, pelo assessor para a comunicação, que ainda hoje será divulgado um comunicado sobre esta matéria.
Em relação ao jogo com a Naval 1.º de Maio, sua anterior equipa, o técnico admitiu haver "um sentimento" pelo tempo passado no clube e "um bom relacionamento com todos", mas lembrou que é da sua competência profissional "pensar exclusivamente no Paços de Ferreira" e manter os patamares de confiança da equipa.
"O último jogo deixou um sabor amargo pelo resultado, mas não quanto à atitude. Estamos a ganhar patamares de confiança, ainda não perdemos nos últimos quatro jogos, e queremos continuar dessa forma", sublinhou.
O técnico da formação nortenha espera encontrar dificuldades na Figueira da Foz, mas também promete criá-las a uma equipa que conhece bem.
"A equipa (Naval) tem criado dificuldades em casa e até fora, mas nós também temos competência para criar dificuldades à Naval. Temos a obrigação de conhecer todos os adversários, mas, neste caso, pode haver algum conhecimento mais específico dos jogadores, pois 80 por cento deles transitaram da época passada", lembrou.
O Paços de Ferreira, no 10.º lugar, visita a Naval 1.º de Maio, 11.º da classificação, ambos com 11 pontos, em jogo agendado para as 17:00 de sábado e a contar para a 12.ª ronda da Liga portuguesa de futebol.
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