A equipa comanda por Jesualdo Ferreira não conseguiu marcar golos , apesar das fortes investidas provenientes do ataque azul e branco, principalmente na segunda parte do encontro.

Na primeira parte a equipa da casa entrou melhor, com mais atitude e decidido a pontuar em casa. Já o FC Porto não conseguiu ser eficaz, com muitos lances perdidos, por vezes devido à pouca relva do Estádio do Mar que impede a bola de rolar com mais fluidez.

O Leixões beneficiou da melhor situação de golo da primeira parte, ao minuto 26, com Seabra a rematar forte e certeiro à entrada da grande área e obrigar Helton a uma grande defesa com um voo notável.

Do lado dos tetracampeões nacionais, a melhor oportunidade dos primeiros quarenta e cinco minutos esteve nos pés de Belluschi, ao minuto 29, depois de uma bela jogada de Varela, e com o argentino a chutar por cima da baliza de Diego. Minutos antes, Falcao, depois de um pontapé de canto batido por Belluschi, cabeceou ao lado do poste esquerdo. Algo que o colombiano não costuma falhar.

Ao minuto 37, o regressado Fucile rematou com força, à entrada da grande área, mas Diego, atento, impediu a bola de ultrapassar a linha de golo.

A equipa matosinhense ainda tentou adiantar-se no marcador, já perto dos quarenta, com um cruzamento de Seabra e com Pouga, em esforço, a cabecear para a defesa atenta do guardião portista.

Na segunda parte os papéis inverteram-se, com um FC Porto mais atacante, deixando o controlo do jogo, sem muitos erros, para o lado leixonense.

O caso mais polémico do jogo deu-se ao minuto 56, quando Ruben Micael foi derrubado dentro da grande área do Leixões, mas o árbitro Bruno Paixão achou que o médio ofensivo fez simulação.

Os Dragões não abrandaram o ritmo e ao minuto 59, Belluschi rematou forte e colocado com a bola a embater na trave da baliza de Diego. Minutos depois, Varela teve o golo nos pés, que, isolado perante Diego, não fez melhor do que empurrar a bola rasteira para as luvas do guardião leixonense. Minutos depois, o avançado português voltou a ser lento na decisão de enviar a bola para dentro das redes, uma vez mais isolado frente a Diego.

No último quarto de hora, o FC Porto pressionou ainda mais, deixando a formação comandada pelo recém-chegado Fernando Castro Santos mais encolhida, limitando-se a defender as investidas dos azuis e brancos.

FC Porto permanece na terceira posição mas perde fôlego no encalço ao Braga e Benfica. Já o Leixões conquista um (valioso) ponto que mesmo assim não o tira da linha de fundo da I Liga.

Os Dragões jogam já na quarta-feira, frente aos ingleses do Arsenal, em jogo dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, no Estádio do Dragão.