Fez esta segunda-feira, 5 de janeiro, um ano desde que faleceu Eusébio. Mas a data não é sinónimo do derrame de lágrimas. Fica antes marcada por momentos que enchem de orgulho Portugal e o mundo, numa homenagem mais do que merecida àquele que é considerado por muitos como a grande glória do futebol português e uma figura incontornável a nível nacional.

Com todas as honras que o falecido antigo futebolista continua a merecer, o Estádio da Luz voltou a ser o palco principal para uma “Pantera Negra” que não se apaga da memória dos benfiquistas nem dos portugueses.

Para isso contribuiu esta consagração prestada pelo clube “encarnado” ao ex-futebolista ao batizar um trecho da segunda circular com o seu nome. A condecoração adequa-se mais do que nunca, uma vez que este abria caminhos entre as defesas adversárias com tamanha facilidade. Se o nome Eusébio da Silva Ferreira estava marcado na memória de todos os portugueses, passará agora a estar escrito para a eternidade numa placa junto ao Estádio da Luz.

Com a família do “rei” presente, Luís Filipe Vieira, presidente do clube da Luz, definiu Eusébio como “eterno”, algo pouco inovador porque este já era “eterno antes de morrer”. O dirigente encarnado confessou também que “a Avenida Eusébio da Silva Ferreira é uma homenagem merecida a alguém que projetou o Benfica para um novo patamar, que sem ele teria sido difícil alcançar”.

António Costa, edil da Câmara Municipal de Lisboa, realçou o facto de o “Pantera Negra” manter a simplicidade como característica indissociável da sua personalidade, assim como o facto de este se ter tornado numa figura “unânime” a nível nacional, tal foi a clareza dos feitos que atingiu ao longo da carreira. “A rapidez invulgar com que foi possível cumprir todo o processo para que o nome de Eusébio passe hoje a constar da toponímia da cidade de Lisboa comprova-o", disse.

João Malheiro, antigo diretor de comunicação do Benfica, foi mais longe e pediu que o rei Eusébio fosse enterrado na “Catedral” da Luz, a sua verdadeira casa, acrescentando depois: “Espero que o presidente do Benfica e a família de Eusébio subscrevam esta ideia”.

Perante personalidades de vários clubes nacionais e dos mais distintos quadrantes da sociedade portuguesa, ficou provado que Eusébio não foi nem será esquecido. O “rei” é, mais do que nunca, considerado como o maior símbolo benfiquista de todos os tempos e um dos responsáveis por fazer a “águia” voar pelos quatro cantos do mundo.

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