
O julgamento de João Vale e Azevedo, acusado de se apropriar de quatro milhões de euros do Benfica, prossegue hoje, na possível presença do antigo presidente do clube, que está desde segunda-feira detido em Lisboa.
Vale e Azevedo, que pernoitou no Estabelecimento Prisional de Lisboa, é acusado neste processo de peculato, branqueamento de capitais e falsificação de documento no julgamento que decorre na 3ª Vara do Tribunal de Lisboa, no Campus da Justiça.
Em entrevista à agência Lusa, em julho, em Londres, Vale e Azevedo referiu que desejava defender-se presencialmente das acusações de alegada apropriação de quatro milhões de euros resultantes de transferências dos futebolistas britânicos Scott Minto e Gary Charles, do brasileiro Amaral e do marroquino Tahar El Khalej.
Na audiência de hoje serão testemunhas José Capristano e António Sala, dirigentes do Benfica na direção de Vale e Azevedo.
O presidente do Benfica de 1997 a 2000 vai pedir um novo pedido de liberdade condicional por considerar que já cumpriu cinco sextos do cúmulo jurídico de 11 anos e meio, pelo que, segundo a sua advogada não terá de cumprir os restantes cinco anos e meio.
O cúmulo jurídico foi estabelecido a 25 de maio de 2009 no âmbito dos processos Ovchinnikov/Euroárea (seis anos de prisão em cúmulo), Dantas da Cunha (sete anos e seis meses) e Ribafria (cinco anos).
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