"Não foi surpresa. Nem para mim nem para ninguém, e é justamente isso que descredibiliza a Justiça. Não sou jurista, mas percebo que faça muita confusão a qualquer português que um presidente de um clube - falo de Pinto da Costa, não temo dizer o seu nome - seja apanhado em escutas a oferecer serviços de prostituição a um árbitro! Ou seja, a corromper um árbitro. Mas dado que as escutas não foram aceites pelos tribunais, ignoram-se. Isto entra na cabeça de algum português? Mas depois, se essa pessoa tem 'n' títulos, é respeitada, porque ganhou. Mas ganhou como? Assim? Isso não entra nos meus valores... Se for assim, não pode dirigir nenhum clube do país", defendeu.
Varandas sublinhou também que as relações com os presidentes do Benfica e FC Porto são "institucionais".
"Tenho de ter a inteligência e a humildade de nunca confundir essas duas grandes instituições que são o Benfica e o FC Porto com as pessoas que os dirigem. Respeito muito os adeptos e sócios dos nossos rivais", concluiu.
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