Frederico Varandas defende que o Sporting está muito melhor do que quando tomou posse como presidente dos 'leões'. No Relatório e Contas da época 2018/2019, o líder leonino destaca os feitos da equipa principal de futebol, que venceu "pela primeira vez na sua história, ambas as Taças no mesmo ano": Taça da Liga e Taça de Portugal.
Sobre a política do clube no mercado, Frederico Varandas elogia a "entrada de jogadores com experiência e reconhecimento internacional como é o caso de Luís Neto e Luciano Vietto e jogadores jovens com potencial de crescimento como é o caso de Rafael Camacho e Valentin Rosier", lembrando depois o esforço para manter Bruno Fernandes.
"A Sporting SAD conseguiu, ainda, manter um dos melhores médios da Europa. O Bruno Fernandes é capitão do Sporting CP, foi na última época o médio com mais golos marcados na Europa e leva já 50 golos apontados com a camisola do Sporting CP. A manutenção de Bruno Fernandes implicou a venda, após 30 de Junho, de alguns jogadores, nomeadamente Raphinha, Bas Dost e Thierry Correia, permitindo-nos gerar receita sem colocar em causa o projeto desportivo", pode ler-se no Relatório e Contas.
O presidente do Sporting lembra que "os acontecimentos registados em Alcochete no verão passado geraram um período de forte instabilidade directiva. A Sporting SAD teve três Conselhos de Administração em apenas em três meses".
Varandas sublinhou também que a atual direção, que tomou posse em setembro de 2018, deparou-se com uma "herança pesada" e que "teve de fazer face a um fluxo de pagamentos recorde na ordem dos 225 milhões de euros".
A Sporting SAD anunciou, esta segunda-feira, em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que terminou o exercício da época 2018/19 com resultado negativo de 7,877 milhões de euros.
Em termos globais, o volume de negócios do exercício totalizou 151,6 milhões de euros, o que representa, de acordo com a SAD, um crescimento homólogo na ordem dos 20 por cento.
Nas contas, regista-se ainda o aumento do passivo global em 42,256 milhões de euros, sendo que os capitais próprios se mantêm negativos, no valor de 23,604 milhões de euros.
As contas do exercício entre 30 de junho de 2018 e 30 de junho de 2019 serão submetidas a apreciação e votação em 01 de outubro, em Assembleia Geral de acionistas.
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