O funcionário da empresa de Paulo Pereira Cristóvão que alegadamente depositou os dois mil euros na conta de José Cardinal terá viajado para a Madeira com um bilhete comprado a partir das instalações do Sporting.
A informação é hoje adiantada pelo Diário de Notícias, que recorre ao testemunho de uma funcionária do clube de Alvalade nas declarações recolhidas pela Polícia Judiciária, revelando que os bilhetes terão sido pagos em dinheiro e sob instruções de Paulo Pereira Cristóvão.
A notícia contraria assim a versão defendida por Godinho Lopes no recente vídeo publicado no site leonino, onde o presidente do Sporting sublinhou que o clube não estava diretamente ligado ao ‘caso José Cardinal’.
Paralelamente, o árbitro auxiliar sobre o qual terá sido montada uma “armadilha” foi esta semana chamado a prestar declarações como testemunha. José Cardinal foi inicialmente apontado como suspeito de corrupção para depois passar a ser tido como vítima no esquema alegadamente montado por Paulo Pereira Cristóvão. Consequentemente, o vice-presidente sportinguista foi constituído arguido, sob a acusação de denúncia caluniosa qualificada.
Entretanto, tanto o Marítimo como o Nacional contestam cada vez mais a continuidade do Sporting na Taça de Portugal, defendendo que o ‘caso José Cardinal’ deve ter repercussões a nível desportivo.
Os maritimistas foram o adversário no jogo que deu origem a este caso (derrota por 3-0 em dezembro de 2011), enquanto os alvinegros foram eliminados nas meias-finais pelos leões. No jogo entre o Nacional e o Sporting, o presidente do emblema madeirense, Rui Alves, deixou esta semana fortes críticas a Paulo Pereira Cristóvão, por supostamente este ter viajado com o árbitro Pedro Proença para o desafio na Choupana. A atuação do juiz lisboeta seria posteriormente atacada pelos alvinegros.
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