O presidente do Benfica alertou este sábado, em Ansião, no distrito de Leiria, para as consequências que a suspeição no futebol português pode provocar ao nível financeiro e apelou à defesa da indústria futebolística.

Segundo Luís Filipe Vieira, no futuro, a grande questão que se vai colocar é se "os principais parceiros do futebol português, que são a MEO e a NOS, vão continuar a estar disponíveis para continuar a investir no futebol, quando todos os dias algumas pessoas tentam desacreditar esta indústria e quem está à frente de respetivas instituições".

"Penso que o futebol português se vai deparar com esse problema grave e os grandes patrocinadores do futebol português terão uma palavra a dizer: se é para continuar assim, a colocar o seu dinheiro e a expor as suas marcas no futebol desta natureza", referiu.

Falando no salão nobre dos Paços do Município de Ansião, onde se deslocou hoje para inaugurar a nova imagem da Casa do Benfica local, Luís Filipe Vieira alertou que se alguns intervenientes insistirem no atual caminho de suspeição os clubes poderão enfrentar um grave problema.

"Ou todos arrepiamos caminho, o Benfica acho que não está incluído, pois tem tido uma postura muito séria e defende muito a indústria do futebol português e as pessoas que estão à frente das respetivas indústrias", ou então "alguém tem de tomar posição, e aqui não é uma posição de Governo é dos homens do futebol e uma daqueles que investem o seu próprio dinheiro", sublinhou.

Para o líder dos ‘encarnados’, se os grandes patrocinadores colocam a sua imagem e não podem ter dividendos de uma marca chamada Liga de futebol português, que todos os dias é exposta, com questões "perfeitamente ridículas e suspeição em cima de suspeição", "então não vale a pena".

Salientando que o Benfica está a realizar um trabalho que ainda não é apreciado em Portugal, Luís Filipe Vieira congratulou-se por esse caminho ser "felizmente fora de Portugal demasiado apreciado e reconhecido em termos internacionais, não só em termos do futebol, mas do que está por dentro daquela casa".

"Em termos de capital humano, de elevação e organização de certeza que estamos ao nível dos melhores ou podemos discutir com os melhores", sublinhou, num discurso antes de inaugurar a nova imagem da Casa do Benfica de Ansião, aberta em 1996, que terminou num almoço convívio com cerca de 400 pessoas.

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