O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, garantiu hoje estar determinado em manter João Félix, bem como todos os futebolistas do plantel principal para a temporada 2019/20.
O líder máximo dos ‘encarnados', que falava em conferência de imprensa, após a entrega ao Museu Cosme Damião do troféu relativo à conquista do 37.º título nacional e da Taça de Portugal de futebol feminino, deixou claro que uma eventual saída só irá acontecer se acionarem a cláusula de rescisão.
“Se isso acontecer, o Benfica não pode fazer nada. O que eu posso adiantar é que não iremos mexer muito no plantel. Queremos manter todos os jogadores, inclusive o João Félix. Estamos determinados em fazer todos os possíveis para que João Félix fique no Benfica. Ele e outros. Já ouvir falar de muita coisa, de pressão de família e do empresário, mas nada disso existe. Todas as conversas que tivemos foi com o intuito do João Félix permanecer no Benfica", assegurou.
A curto prazo, Vieira não rejeita a hipótese de reforçar o plantel às ordens de Bruno Lage, salientando que "os alvos estão definidos", embora recuse adiantar nomes.
Numa breve análise sobre a ponta final da temporada, e instigado a pronunciar-se sobre a chamada de Bruno Lage para o comando técnico do plantel principal, Luís Filipe Vieira revelou que, aquando da sua contratação, perspetivava-se que isso poderia acontecer, mas não no curto prazo.
"Não se faz um contrato de cinco anos com um treinador para vir treinar os juniores, juvenis ou a equipa B. Ele sabe o que tínhamos conversado quando o contratámos. Não estávamos a perspetivar que fosse nesta altura. Infelizmente teve de ser assim. Apesar de guardar memórias de Rui Vitória, que fez um belíssimo trabalho no Benfica, e que agora onde está também foi campeão [Al Nassr, da Arábia Saudita]", relembrou.
O clima de tensão verbal vivido ao longo desta temporada mereceu também um reparo por parte de Vieira, que sustenta que não cabe apenas aos clubes colocarem um ‘travão' nas polémicas.
"O nosso trabalho não passa por prejudicar o futebol. Não estou a ver ninguém do Benfica a entrar em polémicas com quem quer que seja. O tom que existe tem de abrandar. Não compete só aos clubes fazer esse abrandamento. Compete à Liga, à Federação [Portuguesa de Futebol] e até ao próprio governo colocarem regras claras de jogo", alertou.
Quanto à final da Taça de Portugal, no sábado, entre FC Porto e Sporting, o líder dos ‘encarnados' espera que seja uma grande partida de futebol e que ganhe o melhor.
Com a entrega das dos dois troféus ao Museu Cosme Damião, a direção do Benfica abriu hoje as portas do espaço, a título gratuito, até à meia-noite.
*artigo atualizado às 19h45
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