A formação orientada por Carlos Brito transfigurou-se ao intervalo, conseguindo marcar quase sempre que chegava à área contrária durante a segunda parte, em contraste com o primeiro tempo, quando pouco fez e até merecia a derrota parcial.
João Tomás igualou a partida de grande penalidade aos 50 minutos e foi o principal responsável pela reviravolta no marcador, voltando a marcar aos 64, à semelhança do que fez o suplente Saulo, aos 77 e 80.
Braga, de livre, e Tarantini, num dos últimos lances da partida, fizeram os restantes golos dos vila-condenses, que ao intervalo perdiam com um golo do inevitável Mário Rondon, apontado aos 17 minutos.
O Paços de Ferreira esteve irreconhecível na segunda parte e até podia ter sofrido mais golos, não fossem as intervenções de Cássio, por três vezes, a inviabilizar novos festejos de Júlio Alves, João Tomás e Tiago Pinto.
Éder substituiu na defesa do Rio Ave o castigado Gaspar, enquanto Baiano regressou ao “onze” do Paços de Ferreira após um jogo de suspensão, numa partida em que as duas equipas coincidiram no sistema “4-3-3”.
O jogo até começou confuso, com a bola a passar demasiado tempo pelo ar e sem grande ligação nas jogadas de ataque de parte a parte.
Nesta fase do encontro, os vila-condenses, com os extremos bem abertos, “prendiam” os defesas pacenses e a colocação de Braga na zona de ação de André Leão tirava capacidade ofensiva aos locais, sem grande sucesso.
Nesta altura, na equipa do Paços de Ferreira, destacavam-se Leonel Olímpio a “roubar” bolas e David Simão a construir, tentando aproveitar a lentidão do Rio Ave.
Yazalde e Bruno Gama entraram pouco no jogo e, com o passar dos minutos, Baiano e Maykon, em especial, começaram a arriscar mais e a criar alguns desequilíbrios ofensivos, que proporcionaram primeiro golo da partida, apontado por Mário Rondon, após assistência de Pizzi.
A segunda parte pertenceu por inteiro aos vila-condenses, com a vantagem de terem empatado cedo, aos 50 minutos, perante uma equipa que nunca se encontrou e ainda viu o árbitro Rui Silva perdoar a expulsão a Ozéia, aos 72 minutos.
Com este resultado, o Paços de Ferreira, que soma quatro derrotas consecutivas, mantém 33 pontos e viu-se ultrapassado pelo Rio Ave, que soma os mesmos 33.
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