André Villas-Boas deslocou-se ao Brasil para reunir com os responsáveis do Banco de Minas Gerais (BMG), parceiro do clube em diversas operações, de modo a lidar com alguns pormenores da transferência de Otávio para o Al Nassr, em agosto do ano passado.
A anterior administração, que era liderada por Pinto da Costa, antecipou parte das receitas da venda do internacional português, por um valor total de 60 milhões de euros (ME), e o atual presidente portista percebeu, apenas após a entrada em funções, que o acordo obrigava a um pagamento direto ao BMG, referente a duas tranches no valor de 4,25 ME.
Perante este problema, Villas-Boas assumiu junto dos responsáveis da instituição bancária o compromisso de saldar a dívida assim que a SAD tenha capacidade financeira para tal. Segundo O JOGO, o BMG mostrou compreensão perante a delicada saúde financeira do FC Porto e estará disposto a aguardar pelos 9 milhões de euros em dívida.
Recorde-se que Otávio foi vendido ao Al Nassr em agosto do ano passado por 60 ME, num negócio em que o valor a pagar aos sauditas seria dividido em três anos. No entanto, a segunda tranche, de cerca de 20 ME, estava agendada para ser paga este mês, mas o antigo CFO da clube, Fernando Gomes, tentou que o Al Nassr pagasse mais cedo, numa tentativa falhada, levando a SAD a encontrar um mecanismo financeiro que adiantasse a verba, tendo como garantia as verbas dos direitos televisivos.
Esse acordo contemplava o tal pagamento direto ao BMG que a administração anterior não pagou e que gerou este problema que Villas-Boas está a resolver.
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