O treinador do Portimonense mostrou-se insatisfeito com a derrota no Estádio do Bessa diante do Boavista por 2-0 e assumiu que a entrada dos seus jogadores no jogo da 18ª jornada foi determinante para o desfecho final.
"Fomos penalizados mais uma vez por entrarmos mal no jogo. Entrámos desconcentrados. Não estávamos focados naquilo que era importante. Sabíamos que o Boavista iria entrar forte e alertámos para essas situações, mas não entrámos bem. Fizemos 20 minutos iniciais muito fracos, permitindo que o Boavista criasse três ou quatro situações de golo. Os últimos 20 minutos da primeira parte foram mais ou menos equilibrados, com as equipas a tentarem chegar à baliza adversária, mas sem grandes situações de perigo e do golo e aí a situação ficou mais difícil. Fomos para o intervalo a perder, o que era justo atendendo aquilo que o Boavista fez nos primeiros 45 minutos", disse Vítor Oliveira.
"Na segunda parte, ou fechávamos tudo para tentar não sofrer golos ou então iríamos arriscar de forma a poder chegar a um golo e voltar a disputar o jogo. Optámos pela segunda situação, fomos ao jogo, tivemos um bom comportamento e criámos duas ou três situações. Com um bocadinho mais de atrevimento, audácia e de discernimento, poderíamos ter feito um golo, que nos colocaria novamente na disputa do jogo", disse Vítor Oliveira sobre a estratégia que o Portimonense tentou para voltar a disputar o jogo.
"Na segunda parte, estivemos melhor do que o Boavista, mas o Boavista, pelo que fez nos primeiros 45 minutos e porque fez dois golos, acaba por ser um vencedor justo", acrescentou o técnico dos algarvios.
"O Portimonense é um clube pequeno e perde-se muito tempo com os clubes grandes, minimizando-se algum tempo que seria importante também dar aos mais pequenos", frisou sobre o mediatismo que a imprensa dá às equipas mais pequenas.
"O Lucas (Possignolo) carrega o adversário, é falta e fica ao critério do árbitro se é amarelo ou vermelho, mas damos o benefício da dúvida ao árbitro e não foi por isso, nem foi pela arbitragem, que perdemos o jogo. É muito desagradável jogar com 10. Há clubes a quem é muito fácil dar amarelos praticamente em todas as jogadas. A outros é muito mais difícil dar amarelos. Critérios uniformes beneficiariam toda a gente e fundamentalmente beneficiariam o futebol", sentenciou sobre a prestação do árbitro.
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