«Todos os jogos são decisivos até matematicamente não haver possibilidade de se jogar para uma posição ou outra. Espero um Leiria que vem jogar fechado, que vai baixar o bloco e que vai jogar com o relógio e a nossa ansiedade. Não espero um Leiria que venha jogar o jogo pelo jogo, vem jogar com as armas que tem», disse em conferência de imprensa.

O técnico quer que a sua equipa seja mais pressionante, ganhe mais segundas bolas e tenha mais velocidade, pois se o fizer «vai com certeza ganhar o jogo».

Numa altura em que o Sporting está a passar por um período eleitoral, José Couceiro defendeu que não é a esconder a equipa que se consegue motivar e salientou que é preciso perceber o momento que o clube está a viver.

«É natural que em processos de campanha surjam notícias que podem e abanam a confiança do grupo, mas temos que encarar as coisas de frente. Eles [candidatos] têm a sua campanha e estratégia e nós temos que mostrar que temos qualidade para servir o Sporting e isso faz-se dentro do campo e não por palavras», referiu.

O treinador defendeu que o facto de haver eleições também tem aspectos positivos para o futuro do clube, explicando que a «indefinição não pode servir de justificação para não se trabalhar».

«Ao que é dito pelas candidaturas não pode ser dada tanta importância assim, o que for dito pelo futuro presidente sim. Vamos ouvir muitas notícias, mas as conversas que vão decidir o futuro só se podem fazer a partir do dia 27 [após as eleições]», salientou.

Couceiro revelou que tem falado com muitas pessoas ligadas a todas as candidaturas, mas afirmou que só depois das eleições é que se vai sentar para conversar, garantindo que não está preocupado com o seu futuro.