No entanto, o técnico pensa que os sócios e simpatizantes do Leixões não devem demonstrar o descontentamento “de uma forma tão vincada”: “Não acho anormal perder dois jogos, nomeadamente fora. O que me foi pedido desde início foi a manutenção”.
José Mota assume “muita responsabilidade” em relação ao nível exibicional da equipa, mas desvaloriza a contestação às duas derrotas consecutivas, frente ao Vitória de Setúbal e à Naval 1.º de Maio.
“No jogo em Setúbal compreendo a insatisfação, no caso da Naval já não compreendo. Foi um jogo equilibrado, em que o resultado mais natural era o empate”, justificou.
Face aos insultos de que foi alvo a comitiva do Leixões à saída do Estádio José Bento Pessoa, na Figueira da Foz, no sábado, José Mota exige “mais qualidade” à equipa, mas atribui as fragilidades demonstradas à “inexperiência” do plantel.
“O Leixões foi a equipa que mais alterações teve esta época, e foram alterações profundas. É por isso que, às vezes, não percebo alguns comentários que são feitos. Esta equipa está a ser reconstruída, a maior parte dos jogadores não conhece a cor dos equipamentos dos adversários”, observou o treinador, que lamentou ainda as lesões de vários elementos do meio campo, como Fernando Alexandre.
O “timoneiro” leixonense considerou importante entrar em campo, no domingo, com um “ritmo forte”, de forma a tentar aproveitar o desgaste dos madeirenses, que jogaram na quinta-feira para a Liga Europa (1-1 com o Athletic Bilbau).
“Trata-se de um adversário de grande valor, das melhores equipas do futebol português. Teremos de estar muito concentrados para os levar de vencida”, acentuou.
O encontro entre Leixões (11.º classificado, com oito pontos) e Nacional (quinto, com 14) está agendado para as 16:00 de domingo, no Estádio do Mar, em Matosinhos, e será arbitrado pelo lisboeta João Capela.
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