Vlachodimos concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, onde falou, entre outros assuntos, sobre o último mercado de verão. O guardião do Benfica chegou a ver o seu lugar ameaçado, mas a excelente pré-época realizada acabou por resultar num voto de confiança por parte da SAD 'encarnada', que culminou na renovação de contrato.

"O Benfica falou comigo e estive sempre a par de tudo. Para mim nada mudou. Tenho o meu caminho, sei a minha direção, vindo alguém novo ou não, tendo assinado novo contrato ou não, para mim é igual. Quero continuar a treinar-me no duro todos os dias para melhorar e dar o meu melhor pela equipa. No resto, essas decisões não passam por mim, são outros que decidem, para mim não muda nada", afirmou Vlachodimos.

O guardião dos 'encarnados' garante ainda não ter ficado preocupado com a presença de Mattia Perin em Lisboa - o Benfica viria a cancelar o acordo com a Juventus depois de o italiano chumbar nos exames médicos.

"Como disse, para mim não muda nada. Falei com as pessoas aqui, tenho o meu caminho e vou segui-lo, nada mudou", frisou.

Vlachodimos revelou ainda como se tornou guarda-redes. "Comecei a jogar futebol no Estugarda [aos sete anos] e se me perguntarem porque fui para guarda-redes, conto já: o meu irmão mais velho [Panagiotis Vlachodimos] metia-me sempre à baliza para ser ele a rematar e a marcar golos. Eu era mais novo e tinha de ir à baliza", disse.

"Nunca joguei noutra posição. Quando começas algo tens de acabar. E, sinceramente, nunca pensei em trocar de posição", vincou o jogador das 'águias', que tem em Van der Sar a sua principal referência no mundo do futebol.