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Mário Paiva, administrador executivo da SAD da Naval 1.º de Maio, considerou hoje ilegal a posição assumida pelos jogadores do clube da II Liga de futebol, que se recusaram a treinar, devido a salários em atraso.
«Os jogadores sabem que têm direitos, mas também deveres e obrigações, e a sua recusa de treinar consideramo-la como uma greve aos treinos sem que tenha sido acionado o pré-aviso de greve. A SAD vai proceder à análise da situação, pelo que o clube irá tomar as providências que entender», argumentou.
Os futebolistas da Naval 1.º de Maio recusaram hoje treinar, como forma de protesto contra os quatro meses de salários em atraso e ausência de esclarecimentos por parte de responsáveis do clube da II Liga.
Segundo a regulamentação vigente termina hoje o prazo do segundo controlo financeiro da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, dentro do qual os clubes são obrigados a comprovar que têm a situação salarial até 10 de março regularizada.
«A Naval vai apresentar hoje os pressupostos do controlo financeiro exigido pela LPFP e aguardará pelas decisões daquela instituição», frisou o administrador da SAD da Naval.
O dia de hoje fica igualmente assinalado pela subtração de 12 pontos, decidida pela FIFA, por dívidas da Naval ao Curitiba e Palmeiras (Brasil), fazendo a equipa descer do 14.º lugar, com 46 pontos, para a 18.ª posição, com 34.
Mário Paiva escusou-se a comentar a decisão, alegando «o clube não foi notificado da decisão».
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