
A Assembleia Geral (AG) de destituição da direção do Marítimo, solicitada por um grupo de associados insatisfeitos com a gestão do clube da II Liga de futebol, foi hoje cancelada devido à ausência do número mínimo de subscritores.
"A AG foi requerida por 65 sócios. Segundo os estatutos, era obrigatório que dois terços dos requerentes estivessem presentes para a AG ter início. Dos 43 obrigatórios, só estavam 37, daí que a AG não tenha começado", disse o presidente da Mesa da AG, José Lino Tranquada Gomes, ainda dentro do pavilhão do Marítimo, em Santo António, onde deveria acontecer a reunião magna.
O presidente da mesa da AG salientou que não faz "juízos de valor sobre os sócios", uma vez que "são todos iguais", mas considerou que teria sido uma boa oportunidade para discutir ideias sobre o futuro do Marítimo.
"Quando entrei, vi que a sala estava bem composta, o que significa que os maritimistas estão presentes quando o clube passa por dificuldades, mas esperava uma AG participada, em que os requerentes apresentassem uma solução", notou.
Tranquada Gomes referiu ainda que existirão consequências para os signatários deste movimento, que "ficarão inibidos de requerer" este tipo de assembleias "por um prazo de seis anos".
O Marítimo disputa a II Liga portuguesa de futebol e, decorridas 26 jornadas, ocupa o 14.° lugar, com 30 pontos, tantos como o Leixões e o Portimonense.
O próximo desafio dos 'verde-rubros' está marcado para sábado, com início às 14:00, no terreno do Penafiel, quarto classificado, com 43 pontos, em igualdade com o Alverca, que é quinto.
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