O Cova da Piedade prometeu hoje utilizar meios legais para "repor o bom nome do clube e direção", em resposta a um comunicado da SAD, após ser impedida de utilizar o estádio na Liga Revelação de futebol.
O clube que disputa a II Liga portuguesa de futebol considerou mesmo que "nunca em 72 anos de existência" a instituição foi alvo de "tamanha desconsideração, desrespeito e calúnia", como no comunicado em que a SAD acusa o presidente Paulo Veiga de ter ordenado no próprio dia o encerramento do acesso ao relvado.
Através de um comunicado, o clube da margem sul reiterou que a SAD tinha conhecimento, "desde terça-feira", da impossibilidade de utilizar o seu estádio no encontro dos sub-23 frente ao Vitória de Setúbal, e acrescenta que a Federação Portuguesa de Futebol notificou a SAD no dia 24 de abril para indicar um campo alternativo.
O Cova da Piedade reforçou também que "não é verdade que a SAD nada deva ao clube" e recordou uma dívida de 120 mil euros relativa à transferência dos direitos desportivos, montante que está "reconhecido nas contas da SAD como dívida ao clube".
Além disso, o clube estima que "poderá estar a ser lesado em centenas de milhares de euros" referentes aos 10% de todas as transferências de jogadores a que tem direito, uma vez que a SAD "nunca prestou contas" relativamente aos vários atletas que têm sido transferidos "como é do conhecimento público".
Por fim, os piedenses esclarecem que o acordo judicial alcançado em 22 de março prevê que "ambas as partes iriam estudar a possibilidade de rever os acordos", mas acrescenta que "em momento algum suspende os contratos que continuam em vigor".
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