O plantel do Leixões, da II Liga de futebol, começou na terça-feira a ser notificado pela SAD de que vai avançar para o ‘lay-off’, argumentando, para tal, que os jogadores não aceitaram uma redução salarial temporária.
Fonte da SAD disse hoje à Lusa que concluídas, sem sucesso, as negociações entre o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de clubes, "período definido com os futebolistas do Leixões para haver uma resposta, nada foi dito por eles, pelo que a SAD começou a notificação".
Segundo a fonte, "a SAD propôs há uma semana ao plantel, quando se iniciaram as negociações, que nos próximos três meses, abril incluído, pagaria metade do salário em cada mês, valores que seriam repostos ao longo do trimestre que se seguiria, aproveitando uma folga na tesouraria que existirá nesse período".
A resposta dos jogadores, acrescentou a fonte, foi "sempre de se refugiar no sindicato, nunca querendo negociar, nem coletiva nem individualmente", situação que se estendeu até domingo após o que a SAD, na segunda-feira à tarde, "comunicou aos jogadores que iria avançar para o ‘lay-off', seguindo-se o envio das respetivas notificações".
Ainda segundo a fonte, a "decisão de avançar para ‘lay-off' é extensiva também aos funcionários".
A Lusa tentou obter uma reação do capitão de equipa, Luís Silva, que alegou "não ter autorização para falar", ficando assim por esclarecer, como admitiu na segunda-feira o presidente da SAD, Paulo Lopo, que poderá haver jogadores a "avançar para rescisões".
Sem competição desde 09 de março devido à interrupção ditada pela pandemia da covid-19, vários têm sido os clubes portugueses a negociar com os respetivos planteis reduções salariais como forma de minimizar a ausência de receita ditada pela ausência de jogos.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), registaram-se 380 mortes e 13.141 casos de infeções confirmadas, dos quais 196 já recuperaram.
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