O treinador do Vilafranquense, Armando Evangelista, disse hoje que o mais importante neste momento é ajudar os jogadores durante a pandemia de covid-19, deixando para mais tarde uma possível continuidade na equipa da II Liga de futebol.
"Gosto de trabalhar onde sou desejado. Face a esta situação da pandemia, há uma serie de fatores para se resolver e estamos focados em ajudar primeiro os jogadores. A administração está a tratar de os ajudar a ficarem mais calmos com esta situação em que vivemos e todos estes problemas. Continuar ou não tem tempo, e vamos falar sobre isso posteriormente", disse.
Em entrevista à página Quarentena da Bola, na rede social Facebook, o treinador diz que “o projeto é muito ambicioso e os investidores querem fazer acontecer e ter uma estrutura profissional em Vila Franca de Xira”.
“Não tive problemas de fazer um contrato de quatro ou cinco meses e no final a administração analisava o trabalho do Armando Evangelista”, referiu.
Depois de ter feito apenas cinco jogos à frente dos ribatejanos, com duas vitórias e três derrotas, Armando Evangelista disse que o "maior problema que encontrou no grupo de trabalho ribatejano foi a comunicação interpessoal dos jogadores, não existia e era fator preponderante” para os oito jogos seguidos sem vencer.
O técnico, de 46 anos, diz ser "muito ambicioso” e que está “preparado para regressar um dia à I Liga”.
“Tenho de conquistar esse espaço. Gostava igualmente de sair de Portugal, para conhecer outras culturas desportivas”, afirmou.
Aquando da interrupção e posterior anulação da II Liga, devido à covid-19, com 24 das 34 jornadas disputadas, o Vilafranquense ocupava a 16.ª posição, com 24 pontos, sete acima da ‘linha de água’.
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