Os locais foram mais felizes e beneficiaram de mais uma tarde inspirada do seu guarda-redes, perante um adversário igualmente ambicioso e com valor, que não merecia a desvantagem de dois golos ao intervalo.

Com este resultado, a formação freamundense descolou do Varzim, com quem partilhava o nono lugar, passando a somar oito pontos, mais três do que o seu adversário de hoje.

O jogo iniciou-se praticamente com o golo do Freamunde, apontado aos dois minutos por Bertinho, aproveitando um ressalto na área para fazer o terceiro golo na Liga, um lance com repetição aos 45, concretizado pelo antigo “varzinista” Marco Cláudio.

O golo madrugador condicionou as estratégias das duas equipas, com o Freamunde, mais experiente, a jogar na expectativa e no erro adversário, e o Varzim a assumir as despesas do jogo, criando três soberanas oportunidades de golo, aos 13, 34 e 41 minutos, que Tó Figueira, com grande intervenções, negou.

Pelo meio, Marco Cláudio, aos 12 minutos, enviou uma bola ao “ferro” e Bertinho, aos 33, na área, deixou-se antecipar pelo guarda-redes Marafona, quando estava em excelente posição para marcar.

No segundo tempo, o Varzim manteve o domínio do jogo e Tó Figueira voltou a brilhar aos 57 e 90+1 minutos, conseguindo pelo meio, aos 70, o merecido golo, apontado por Bruno Moreira, após assistência de Mendes, um dos jogadores mais inconformados da sua equipa.

O Freamunde, sem criar perigo, soube sofrer e foi solidário na defesa da vitória, podendo queixar-se de uma grande penalidade não assinalada aos 63 minutos, por aparente falta na área varzinista sobre Junior Maranhão.

O Varzim também pode queixar-se de um lance semelhante na área do Freamunde, na sequência de um puxão na camisola de Romaric a Bruno Moreira, já depois de Jorge Regadas ter sido expulso.